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Coquetel Molotov terá rodada de negócios na edição deste ano



O festival abre espaço para palestras e rodadas de encontros entre os que fazem arte e quem pode fazer gerar dinheiro com ela

O Coquetel Molotov já faz parte da agenda cultural do Recife. A história agora é falar de negócio. Neste ano, o evento abre um debate extra para o setor musical, a partir de palestras e rodadas de encontros entre os que fazem arte e quem pode fazer dinheiro com ela. O Coquetel Molotov Negócios: Rodadas e Encontros, em parceria com o Sebrae, Baterias Moura e Aeso, quer fazer um movimento que tire do ar qualquer sinal de amadorismo e capacite a cadeia da música do Nordeste. O evento ocorre entre os dias 13 e 16 de novembro, uma semana antes da maratona de música.

O Coquetel Molotov Negócios ocorre em dois locais: auditório do Portomídia e espaço SinsPire, ambos no Recife Antigo. Na programação, pitching com novas bandas pernambucanas e de outras capitais nordestinas para compradores de todo o país e diversas palestras e debates para contribuir em melhorias para o setor no estado.

"O objetivo é levar para o público atividades que contemplem diversos pontos considerados críticos para o crescimento do segmento musical em termos de mercado na região: produção, difusão, comercialização e divulgação", explica Ana Garcia, produtora e idealizadora do Coquetel Molotov. Para isso, foram convidados produtores culturais e profissionais da área para as palestras e os pitches aos artistas.

O coordenador de marketing artístico da OneRPM, João Pedro, é um dos que participa dos encontros temáticos. Ele participa do painel "Mídia paga digital, playlists, algoritmos e data: como usar as novas ferramentas do mundo digital a seu favor". A OneRPM atua com foco na música digital, segmento que cada vez mais vem ganhando espaço na geração de negócios artísticos. João Pedro destaca que o objetivo é trazer para a discussão as novas frentes de negócio do setor, formas de capitalizar e mecanismos que podem viabilizar essa economia.
"Nossa ideia é fazer a ponte entre quem faz música e as plataformas digitais, que distribuem as músicas. Hoje é diferente de anos atrás, quando o MP3 era a forma de ouvir música pelos consumidores. Antes, eles baixavam a música e passavam a ter a propriedade do arquivo. Hoje, as plataformas como Deezer e Spotify se capitalizam com as assinaturas e o cliente passa a ter o acesso ao conteúdo disponível. E essa nova estrutura pode viabilizar o artista. A gente vai conversar e mostrar como esse setor se viabiliza e, por exemplo, explicar como a gente pode colocar o artista nas plataformas e que cada reprodução gera receita para a empresa que intermedia e para o artista", detalha.

Além das palestras, um importante momento do Molotov Negócios serão os pitchings, rodadas de negócio em formato de audição onde os inscritos apresentam seu material para uma bancada de especialistas formadas por produtores, curadores, profissionais do mercado da música e compradores. Para participar do pitching, as bandas e artistas de música em geral, em contrapartida, deverão participar do curso "Ideação e Prototipagem de Negócios Criativos", uma oficina de Design Sprint que será ministrada por André Lira, nos dias 13 e 14 de novembro, no auditório do Portomídia.

No dia 16, algumas das bandas selecionadas terão oportunidade de fazer curtas apresentações para os compradores junto ao projeto Som da Rural, que estará instalado na Rua da Guia, no Recife Antigo. Essas apresentações serão abertas ao público. Entre os compradores já confirmados nos pitches estão representantes de festivais como o Bananda, Circo Voador, Festival Coala, Festival DoSol, Psicodália, Mostra Sêla, Porto Musical, RecBeat, SIM São Paulo entre muitos outros.

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