Cardápio de animações brasileiras e internacionais
Entre os filmes da mostra nacional, o curta-metragem pernambucano “O Jumento Santo e a cidade que se acabou antes de começar” (2007) é uma das obras mais premiadas. Dirigido por William Paiva e Leo D., a animação colecionou várias conquistas no Cine PE de 2007: melhor vídeo, melhor roteiro, melhor direção e prêmio especial da crítica. Em 11 minutos, o trabalho feito no Estúdio de Animação da Barros Melo (Aeso) narra as aventuras de um jumento de Limoeiro, enviado para o mundo para dar um jeito na humanidade. Mas, depois de sucumbir à tentação do capeta, o jumento acaba colocando o mundo em desordem. O curta é narrado pelo músico Jr. Black e possui roteiro assinado pelo cineasta Leo Falcão e André Muhle. Outro curta-metragem chama a atenção no programa nacional: a obra paulista “Dossiê Rê Bordosa” (2008). Dirigido por César Cabral, essa animação em stop motion se estrutura nos códigos da linguagem documental, com o uso de entrevistas e imagens de arquivo, para investir no bom humor de uma narrativa ficcional bastante curiosa: o cartunista Angeli assassinou sua mais famosa criação, Rê Bordosa. A partir daí, ao longo de 16 minutos, entrevistados famosos ajudam a desvendar detalhes da investigação. Completam a programação da mostra nacional “A Princesa e o Violinista”, de Guto Bozzetti, “Queda Livre”, de Marcelo Vidal e Renan de Moraes, “Papercut”, de Pedro Eboli, “Silêncio e Sombras”, de Murilo Hauser, “O Anão que virou Gigante”, de Marão e “Linhas e Espirais”, de Diego Akel. Entre as atrações internacionais, destacam-se o curta russo “Multfilm”, de Andrei Bakhurin, a obra americana “Eye to Eye”, de Jimmy Andrews e o curta australiano “Global Warming”, de Sheldon Lieberman e Igor Coric.